"Por primeiro, há de se ter em conta que uma Lei de Anistia como a ora analisada tem POR NATUREZA a REPARAÇÃODE UMA INJUSTIÇA e não a concessão de uma graça ou perdão. Ou seja, NÃO SE TRATA de uma boa vontade ou de UM FAVOR feito pelo Estado, mas sim do RECONHECIMENTO DE UM ERRO, DE UMA INJUSTIÇA PRATICADA."
Dr. José Dias Tofolli

Atual MINISTRO DO STF
Em despacho sobre o parecer da AGU

ANISTIA

#Governo do PT! Reconstruindo o Brasil!!

21 de set. de 2014

A volta do "vamos aumentar o bolo e depois dividir"



‘Para fazer bondade, é preciso arrumar a casa’, diz Arminio Fraga
Chefe da equipe econômica do candidato à Presidência Aécio Neves promete acabar com fator previdenciário de ‘forma responsável’
por Alexandre Rodrigues e Clarice Spitz





Arminio Fraga, que seria o Ministro da Fazenda de Aécio, se esse ganhasse a eleição, mostra aqui como pensa o já combalido NO MUNDO TODO, MERCADO.


RIO — Em busca de um lugar no segundo turno, Aécio Neves (PSDB), prometeu uma “forma responsável” de acabar com o fator previdenciário. Em entrevista ao GLOBO, o chefe da equipe econômica dele, Arminio Fraga, diz que é possível, mas só se economia crescer.

O velho discurso da época da DITADURA, "fazer o bolo crescer, para depois dividir". A partir de LULA isso acabou. A medida que foi crescendo, houve a TRANSFERÊNCIA DE RENDA. Como?
- bolsa familia
- PROUNI - bolsa em faculdades particulares pagas pelo Estado
- Minha Casa Minha vida- moradias subsidiadas
- Brasil Sem Miséria -  reforço ao Bolsa Familia.
Ou seja, TRANSFERÊNCIA DE RENDA REAL, que acaba de tirar o Brasil do MAPA DA FOME, da ONU. 

Ainda acha possível para Aécio chegar ao segundo turno?
Claramente não é fácil, mas é possível uma concentração da atenção do eleitor na reta final. Aécio está tentando se diferenciar de Marina, mas a postura é muito diferente da do PT, que é até truculenta. 

Truculenta é a campanha do PSB e do PSDB, que inventam MENTIRAS  o tempo todo e não assumem que, gente de suas campanhas, são contra o Bolsa Família e contra a distribuição de renda, que LULA/DILMA estão fazendo.

Qual é o desafio da economia no longo prazo?
Fazer conta, encarar a realidade e, se for preciso, fazer algum ajuste. É uma ilusão postergar tudo. Não dá para (o governo) só fazer bondade. A gente não consegue transformar o Brasil numa Noruega por decreto. Vamos ter que trabalhar muito, educar muito. É preciso fazer o melhor uso possível dos recursos em vez de colocar um remendo aqui ou ali e esperar as coisas se resolverem.

Aqui está expresso o pensamento neo libelês (como diz PHA).  É preciso trabalhar muito e educar muito. Mas, desde que seja sem por a mão no bolso dos ricos. Ora, Sr. ex-futuro Ministro, o nosso povo trabalha muito e se educa muito. Vamos construindo por decreto uma Noruega sim. Contra a sua vontade e de todo o seu séquito.

Mas Aécio promete várias bondades, como o fim do fator previdenciário. Não é contraditório com seu diagnóstico?
Salário mínimo e Previdência são questões importantes no longo prazo, que precisam ser discutidas, mas precisamos ver o todo. Só ficar listando bondades já sabemos que não dá certo. É possível mexer no fator previdenciário? É, mas não tem dinheiro sobrando. Só vai ter se o Brasil crescer. O modelo atual não está funcionando. Quer mais dinheiro para fazer bondade? Organiza a economia para crescer. O crescimento permite esse tipo de coisa. Posso querer distribuir mais dinheiro para os mais velhos agora, mas vou tirar das crianças? É de opções que estamos falando. Não é possível ter tudo ao mesmo tempo. Com uma economia mais arrumada, que possa crescer mobilizando o capital privado, é possível distribuir mais porque teremos mais. Mas não podemos ter medo de arrumar a casa.

Observem que ele fala " posso querer distribuir mais dinheiro para os mais velhos agora, mas vou tirar das crianças?" Ou seja, na forma de pensar de tucanos e, agora, de pombinhas brancas, é tirar de um para dar para o outro. Não conseguem admitir a VERDADE que é TIRAR DOS RICOS PARA DAR AOS POBRES. Os ricos só ficarão MENOS RICOS, já os pobres, DEIXARÃO DE SER POBRES. Como já estão deixando. Não é tirar de velho para dar a criança, mas reduzir o que vai para quem tem muito e dar para quem não tem NADA!

O ambiente eleitoral dificulta o debate econômico?
Dificulta totalmente. A tentação populista é enorme. Isso precisa de alguma forma ser enquadrado. Mas o que atrapalha é o populismo, não as eleições, que é um momento glorioso da democracia. Por favor, registra isso porque, com o grau de mentira que há nesse debate hoje, o pouquinho que chegou perto de mim me deixou enojado.

O que deixa enojado que "está perto" é o que está BEM PERTO, do seu lado. Um corrupto, um desviador de dinheiro público, para construir obra na própria fazenda da família. Francamente, um escândalo desses está aí do seu lado. Olhe para o PRÓPRIO QUINTAL, Sr. ex-futuro Ministro.

Por que um candidato como Aécio não consegue desmontar argumentos do PT como o de que um BC independente só interessa aos bancos?
Acho que ele nem tentou.

Deveria?
Talvez. É um absurdo o que fizeram para atacar Marina, que falou em BC independente, mas certamente pensando no modelo de autonomia, como uma agência de governo.

Não foi isso não! Não minta! Não seja pusilânime! Ela falou INDEPENDENTE. Isso significa, deixar nas mão de vocês, banqueiros. AUTÔNOMO ele já é. O aumento de juros é VOTA|Do dentro do COPOM. Mas A PRESIDENTA não pode saber pelos jornais. O que Marina disse é CLARAMENTE INDEPENDÊNCIA! Não seja covarde! Assuma!

Qual a sua opinião?
Sempre defendi autonomia operacional do BC como um bom modelo. Inflação baixa é um bem público. Aécio já deixou claro que vai, logo de cara, dar ao BC autonomia para perseguir uma meta de longo prazo que ele vai determinar. Ele não é fechado a transformar em lei (depois).

Não é preciso dar autonomia, o BC já a tem. Mas é RESPONSÁVEL e voltada para os interesses do BRASIL de 200 milhões de habitantes e não para um Brasil com letra minúscula, que é o seu

Marina se cercou de economistas com ideias parecidas com as do PSDB. Há uma diferença clara em relação a Aécio nesse campo?
No genérico não. Vamos ver na prática se ela for eleita. Essas ideias não são propriedade de ninguém, né? Vamos parar com essa história...

Não há diferença. Ela não tem projeto, nem programa. Usou o ctrl C e ctrl V o tempo todo. Isso também visa agradar aos tucanos, sinalizando. Muitas campanhas do interior já abandonaram Aécio.

Participaria de um governo dela?
Estou totalmente comprometido com Aécio, a campanha está viva. Se ele por acaso não chegar lá, não pretendo ir para o governo.

Iria sim. Mas vai ficar só vendo de longe, pois DILMA será reeleita.

O que investidores internacionais com quem fala pensam de Marina?
Não há opinião formada. Há curiosidade sobre como ela governaria sem base política, essa ideia de maiorias temáticas e gestos na direção de democracia direta.

Vejam como a pergunta é direcionada. Ou seja, os investidores internacionais o que pensam? Eles estão aqui. Entra mais dinheiro do que sai, atualmente no BRASIL. 

Para o mercado, o mais importante é Dilma não se reeleger?
Essa é a força dominante. E não só no mercado financeiro. É uma percepção da economia como um todo.

Sem Aécio, Marina é melhor que a reeleição da Dilma?
Pelas pesquisas, é a opinião da maioria. E certamente é a minha.

As duas últimas perguntas na verdade, quem responde é FHC: "tem é que tirar o PT, não importa quem ganhe". Essa resposta é o pacote que os tucanos querem para o nosso país. Ou seja, quanto pior melhor.
Dai ele põem a mão no:
- Pré sal
- reservas do país (NUNCA foram tão altas)
Tudo isso para dar ao MERCADO E AOS INVESTIDORES ABUTRES.

Ps. Os comentários em vermelhos são do blogueiro Paulo Morani

INSS reconhece direito de anistiados à contagem de tempo para aposentadoria

Os interessados também podem procurar a assessoria jurídica de seus sindicatos locais para as providências cabíveis com relação ao protocolo e acompanhamento administrativo dos casos ICondsef/Fenadsef Decisão da 10ª Junta do Conselho de Recursos da Previdência Social reconheceu o direito de servidores e empregados públicos anistiados e reintegrados pela Lei 8.878/94, à computação do tempo de afastamento para fins de aposentadoria. A deliberação facilita o processo de solicitação de contabilização do tempo de afastamento, tendo em vista que o INSS alegava até o momento falta de amparo legal. Com a decisão, o servidor e o empregado público reintegrados podem comparecer ao INSS com a seguinte documentação: 1. Requerimento administrativo preenchido pelo interessado; 2. Cópia do RG e CPF; 3. CTPS com data de demissão e retorno ao serviço público; 4. Declaração do órgão se ainda na ativa ou portaria de retorno ao serviço público; 5. Número do NIT (PIS/PASEP); 6. Cópia das decisões dos processos nº 44233.465070/2018-89 e 44232.268224/2014-72. Os interessados também podem procurar a assessoria jurídica de seus sindicatos locais para as providências cabíveis com relação ao protocolo e acompanhamento administrativo dos casos. Entenda Entre os anos de 1990 e 1992, o presidente Fernando Collor de Mello demitiu em todo o País cerca de 120 mil empregados e servidores públicos. Desde então, as entidades sindicais vêm lutando para reintegrar os demitidos ao serviço público. A primeira conquista veio em 1994, quando Condsef/Fenadsef, CUT e sindicatos locais conseguiram, no Governo de Itamar Franco, a publicação da Lei nº 8.878 que anulou as demissões, mas atrelou o retorno ao serviço público à formulação de requerimento específico em prazo de 60 dias. Neste processo, foi concedida anistia a 42 mil trabalhadores. Em 1995, o presidente Fernando Henrique Cardoso interrompeu o processo de retorno e anulou grande parte das anistias já concedidas. Em 2004, o presidente Luís Inácio Lula da Silva, honrando um compromisso de campanha, editou os Decretos nº 5.115 e 5.215, que instituíram a Comissão Especial Interministerial (CEI) para analisar em 180 dias os atos administrativos que promoveriam a volta dos demitidos do Governo Collor ao serviço público. Com informações do Sindsep-DF