"Por primeiro, há de se ter em conta que uma Lei de Anistia como a ora analisada tem POR NATUREZA a REPARAÇÃODE UMA INJUSTIÇA e não a concessão de uma graça ou perdão. Ou seja, NÃO SE TRATA de uma boa vontade ou de UM FAVOR feito pelo Estado, mas sim do RECONHECIMENTO DE UM ERRO, DE UMA INJUSTIÇA PRATICADA."
Dr. José Dias Tofolli

Atual MINISTRO DO STF
Em despacho sobre o parecer da AGU

ANISTIA

#Governo do PT! Reconstruindo o Brasil!!

18 de nov. de 2011

Trancaço na Transpetro nesta sexta, 18, movimenta petroleiros do Rio

Durou mais de duas horas, começando às 6h45 de hoje (18), o trancaço que agitou a sede da Transpetro, na Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio. Com o protesto, diretores do Sindipetro-RJ, militantes da categoria e apoiadores da luta dos petroleiros chamaram a atenção da categoria para a necessidade da participação de todos para uma  Campanha Reivindicatória vitoriosa.

A sede da Transpetro fica ao lado da ANP e houve momentos de tensão, com a presença de policiais, logo contornados. Na avaliação do diretor do Sindipetro-RJ, José Maria Nascimento, “o ato foi ordeiro e teve o objetivo de mostrar à direção da empresa a disposição de luta da categoria, que não vai aceitar um acordo rebaixado”.

Disse, ainda, que: “enquanto a empresa bate recordes de produção e faturamento, o corpo funcional não é valorizado, daí a necessidade da mobilização”. O sindicalista citou o exemplo da própria Transpetro, que admite um tratamento diferenciado entre seus empregados, em relação à AMS”.

O dirigente sindical Roberto Ribeiro, que também participou da manifestação, faz um apelo à conscientização e à unidade da categoria, em torno dos interesses de todos, que são comuns. Ele denunciou a manipulação do RH da Petrobras que concedeu melhoria de nível apenas para os novos (juniors), dividindo os próprios trabalhadores da ativa. Quanto aos aposentados, há 16 anos vem sendo prejudicados: “A categoria deve se unir em torno do reajuste sobre o salário básico, para todos, e não aceitar nada diferente disso” – enfatizou.

O sindicato fará novas manifestações na segunda-feira, mas,  por enquanto, mantém segredo sobre os locais, contando com o fator surpresa. Na terça, realiza assembleia unificada no centro, com a participação de ativos e aposentados. O indicativo é greve e rejeição da última contraproposta da empresa.


RJ: assembleia unificada dia 22, terça, às 17h, na ABI
Ativos e aposentados juntos, porque a categoria é uma só e os interesses são comuns. É com essa certeza que a direção do Sindipetro-RJ decidiu convocar a assembleia das unidades localizadas no centro do Rio para o mesmo horário e local e junto com os aposentados. A assembleia vai votar a rejeição da contraproposta apresentada pelo RH da Petrobrás e a greve. Será na próxima terça, 22, às 17h, na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na Rua Araujo Porto Alegre, no centro do Rio.


Greve serve de advertência ao RH da empresa: quadro nacional da sexta, 18 Sindipetro -RJ: Trancaço na sede da Transpetro, de 6h45 às 8h45. No Tebig (Angra) a greve foi suspensa. No TABG (Ilha do Governador), houve  atraso de duas horas em todos os turnos.

Sindipetro do LP: foi interrompida, nesta sexta-feira (18/11), a greve por tempo indeterminado nas unidades do Litoral Paulista. Na RPBC, a mobilização continua com atrasos na entrada dos grupos de turno, a partir das 15 horas e a orientação é que os trabalhadores realizem operação padrão no retorno ao trabalho.

Seguindo a decisão dos petroleiros do Litoral Paulista e, inclusive, das demais bases petroleiras de todo o país, o Sindipetro-LP iniciou a greve por tempo indeterminado no último dia 16,quarta-feira, em todas as unidades de produção da região (RPBC, Alemoa, Pilões,Tebar, UTGCA e Plataformas).

Os petroleiros deram uma grande demonstração de força. Os trabalhadores do turno cortaram a rendição dos grupos e os petroleiros que trabalham em regime administrativo se recusaram a entrar nos seus locais de trabalho, integrando as concentrações em frente às unidades e, logo em seguida, retornando às suas casas. A adesão chegou a 80% (Turno e ADM).

A empresa deu a sua resposta, mais uma vez, através de atitudes antissindicais. Criou grupos de contingência, manteve confinados por mais de 24 horas 18 trabalhadores do Tebar e UTGCA, que só foram liberados após intervenção do Sindicato, e cortou o transporte dos grevistas da RPBC. Ou seja, para garantir a produção das unidades e a geração de lucro, a empresa novamente deu de ombros para a segurança dos trabalhadores.

Sindipetro-AL/SE: Fafen mantém a greve. Carmópolis mantém a greve. Sede da Rua do Acre mantém a greve. Tecarmo: ainda não havia feito avaliação no fechamento deste boletim (às 16 horas).

Sindipetro  SJC: rejeitou a segunda proposta da empresa, estão realizado atrasos     nas trocas de turno até dia 22, mobilizando para a Greve Nacional Unificada.

Sindipetro PA/AM/MA/AP:  proposta da empresa rejeitada na sede de Belém (Alcindo Cancela) e na Transpetro-Belém, onde houve atraso de duas horas. No Urucu, atraso de duas horas. Na sede Manaus a proposta da empresa foi rejeitada e houve atraso de duas horas.

Sindipetro-BA, sindicato filiado a FUP (site da FUP): Nas bases da Bahia, as assembléias foram todas realizadas na quarta-feira, 16, onde os trabalhadores ratificaram o     indicativo da FUP e dos sindicatos de rejeição da nova contraproposta da     Petrobrás e resolveram iniciar o movimento de greve. Na quinta-feira, 17, a greve continuou forte, com adesão de 90% dos trabalhadores de turno e 80% dos setores     administrativos. Apesar disso, a Petrobrás e suas subsidiárias na Bahia insistem em manter a produção, enviando de forma ilegal equipes de contingência para manter as atividades. Sem acordo com o sindicato e com o efetivo reduzido, a Petrobrás está retendo os trabalhadores dentro se duas unidades, fato que caracteriza cárcere privado.

O Sindipetro-BA tem recebido diversas denúncias de trabalhadores das unidades da Rlam, Fafen, das áreas de produção terrestre e da Unidade Operacional da Bahia (UO-BA), que já foram encaminhadas à Secretaria Regional do Trabalho. O sindicato solicitou que auditores fiscais do Ministério do Trabalho façam fiscalizações nestas unidades de produção. Mais uma vez, as práticas antissindicais da Petrobrás atentam contra o direito de greve, expõem os petroleiros às longas jornadas estafantes de trabalho e geram sérias possibilidades de acidentes ambientais na região.



Fonte: Agência Petroleira de Notícias



Rio, 18 de novembro de 2011.
Sindipetro-RJ