Durou mais de duas horas, começando às 6h45 de hoje (18), o trancaço que agitou a sede da Transpetro, na Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio. Com o protesto, diretores do Sindipetro-RJ, militantes da categoria e apoiadores da luta dos petroleiros chamaram a atenção da categoria para a necessidade da participação de todos para uma Campanha Reivindicatória vitoriosa.
A sede da Transpetro fica ao lado da ANP e houve momentos de tensão, com a presença de policiais, logo contornados. Na avaliação do diretor do Sindipetro-RJ, José Maria Nascimento, “o ato foi ordeiro e teve o objetivo de mostrar à direção da empresa a disposição de luta da categoria, que não vai aceitar um acordo rebaixado”.
Disse, ainda, que: “enquanto a empresa bate recordes de produção e faturamento, o corpo funcional não é valorizado, daí a necessidade da mobilização”. O sindicalista citou o exemplo da própria Transpetro, que admite um tratamento diferenciado entre seus empregados, em relação à AMS”.
O dirigente sindical Roberto Ribeiro, que também participou da manifestação, faz um apelo à conscientização e à unidade da categoria, em torno dos interesses de todos, que são comuns. Ele denunciou a manipulação do RH da Petrobras que concedeu melhoria de nível apenas para os novos (juniors), dividindo os próprios trabalhadores da ativa. Quanto aos aposentados, há 16 anos vem sendo prejudicados: “A categoria deve se unir em torno do reajuste sobre o salário básico, para todos, e não aceitar nada diferente disso” – enfatizou.
O sindicato fará novas manifestações na segunda-feira, mas, por enquanto, mantém segredo sobre os locais, contando com o fator surpresa. Na terça, realiza assembleia unificada no centro, com a participação de ativos e aposentados. O indicativo é greve e rejeição da última contraproposta da empresa.
RJ: assembleia unificada dia 22, terça, às 17h, na ABI
Ativos e aposentados juntos, porque a categoria é uma só e os interesses são comuns. É com essa certeza que a direção do Sindipetro-RJ decidiu convocar a assembleia das unidades localizadas no centro do Rio para o mesmo horário e local e junto com os aposentados. A assembleia vai votar a rejeição da contraproposta apresentada pelo RH da Petrobrás e a greve. Será na próxima terça, 22, às 17h, na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na Rua Araujo Porto Alegre, no centro do Rio.
Greve serve de advertência ao RH da empresa: quadro nacional da sexta, 18 Sindipetro -RJ: Trancaço na sede da Transpetro, de 6h45 às 8h45. No Tebig (Angra) a greve foi suspensa. No TABG (Ilha do Governador), houve atraso de duas horas em todos os turnos.
Sindipetro do LP: foi interrompida, nesta sexta-feira (18/11), a greve por tempo indeterminado nas unidades do Litoral Paulista. Na RPBC, a mobilização continua com atrasos na entrada dos grupos de turno, a partir das 15 horas e a orientação é que os trabalhadores realizem operação padrão no retorno ao trabalho.
Seguindo a decisão dos petroleiros do Litoral Paulista e, inclusive, das demais bases petroleiras de todo o país, o Sindipetro-LP iniciou a greve por tempo indeterminado no último dia 16,quarta-feira, em todas as unidades de produção da região (RPBC, Alemoa, Pilões,Tebar, UTGCA e Plataformas).
Os petroleiros deram uma grande demonstração de força. Os trabalhadores do turno cortaram a rendição dos grupos e os petroleiros que trabalham em regime administrativo se recusaram a entrar nos seus locais de trabalho, integrando as concentrações em frente às unidades e, logo em seguida, retornando às suas casas. A adesão chegou a 80% (Turno e ADM).
A empresa deu a sua resposta, mais uma vez, através de atitudes antissindicais. Criou grupos de contingência, manteve confinados por mais de 24 horas 18 trabalhadores do Tebar e UTGCA, que só foram liberados após intervenção do Sindicato, e cortou o transporte dos grevistas da RPBC. Ou seja, para garantir a produção das unidades e a geração de lucro, a empresa novamente deu de ombros para a segurança dos trabalhadores.
Sindipetro-AL/SE: Fafen mantém a greve. Carmópolis mantém a greve. Sede da Rua do Acre mantém a greve. Tecarmo: ainda não havia feito avaliação no fechamento deste boletim (às 16 horas).
Sindipetro SJC: rejeitou a segunda proposta da empresa, estão realizado atrasos nas trocas de turno até dia 22, mobilizando para a Greve Nacional Unificada.
Sindipetro PA/AM/MA/AP: proposta da empresa rejeitada na sede de Belém (Alcindo Cancela) e na Transpetro-Belém, onde houve atraso de duas horas. No Urucu, atraso de duas horas. Na sede Manaus a proposta da empresa foi rejeitada e houve atraso de duas horas.
Sindipetro-BA, sindicato filiado a FUP (site da FUP): Nas bases da Bahia, as assembléias foram todas realizadas na quarta-feira, 16, onde os trabalhadores ratificaram o indicativo da FUP e dos sindicatos de rejeição da nova contraproposta da Petrobrás e resolveram iniciar o movimento de greve. Na quinta-feira, 17, a greve continuou forte, com adesão de 90% dos trabalhadores de turno e 80% dos setores administrativos. Apesar disso, a Petrobrás e suas subsidiárias na Bahia insistem em manter a produção, enviando de forma ilegal equipes de contingência para manter as atividades. Sem acordo com o sindicato e com o efetivo reduzido, a Petrobrás está retendo os trabalhadores dentro se duas unidades, fato que caracteriza cárcere privado.
O Sindipetro-BA tem recebido diversas denúncias de trabalhadores das unidades da Rlam, Fafen, das áreas de produção terrestre e da Unidade Operacional da Bahia (UO-BA), que já foram encaminhadas à Secretaria Regional do Trabalho. O sindicato solicitou que auditores fiscais do Ministério do Trabalho façam fiscalizações nestas unidades de produção. Mais uma vez, as práticas antissindicais da Petrobrás atentam contra o direito de greve, expõem os petroleiros às longas jornadas estafantes de trabalho e geram sérias possibilidades de acidentes ambientais na região.
A sede da Transpetro fica ao lado da ANP e houve momentos de tensão, com a presença de policiais, logo contornados. Na avaliação do diretor do Sindipetro-RJ, José Maria Nascimento, “o ato foi ordeiro e teve o objetivo de mostrar à direção da empresa a disposição de luta da categoria, que não vai aceitar um acordo rebaixado”.
Disse, ainda, que: “enquanto a empresa bate recordes de produção e faturamento, o corpo funcional não é valorizado, daí a necessidade da mobilização”. O sindicalista citou o exemplo da própria Transpetro, que admite um tratamento diferenciado entre seus empregados, em relação à AMS”.
O dirigente sindical Roberto Ribeiro, que também participou da manifestação, faz um apelo à conscientização e à unidade da categoria, em torno dos interesses de todos, que são comuns. Ele denunciou a manipulação do RH da Petrobras que concedeu melhoria de nível apenas para os novos (juniors), dividindo os próprios trabalhadores da ativa. Quanto aos aposentados, há 16 anos vem sendo prejudicados: “A categoria deve se unir em torno do reajuste sobre o salário básico, para todos, e não aceitar nada diferente disso” – enfatizou.
O sindicato fará novas manifestações na segunda-feira, mas, por enquanto, mantém segredo sobre os locais, contando com o fator surpresa. Na terça, realiza assembleia unificada no centro, com a participação de ativos e aposentados. O indicativo é greve e rejeição da última contraproposta da empresa.
RJ: assembleia unificada dia 22, terça, às 17h, na ABI
Ativos e aposentados juntos, porque a categoria é uma só e os interesses são comuns. É com essa certeza que a direção do Sindipetro-RJ decidiu convocar a assembleia das unidades localizadas no centro do Rio para o mesmo horário e local e junto com os aposentados. A assembleia vai votar a rejeição da contraproposta apresentada pelo RH da Petrobrás e a greve. Será na próxima terça, 22, às 17h, na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na Rua Araujo Porto Alegre, no centro do Rio.
Greve serve de advertência ao RH da empresa: quadro nacional da sexta, 18 Sindipetro -RJ: Trancaço na sede da Transpetro, de 6h45 às 8h45. No Tebig (Angra) a greve foi suspensa. No TABG (Ilha do Governador), houve atraso de duas horas em todos os turnos.
Sindipetro do LP: foi interrompida, nesta sexta-feira (18/11), a greve por tempo indeterminado nas unidades do Litoral Paulista. Na RPBC, a mobilização continua com atrasos na entrada dos grupos de turno, a partir das 15 horas e a orientação é que os trabalhadores realizem operação padrão no retorno ao trabalho.
Seguindo a decisão dos petroleiros do Litoral Paulista e, inclusive, das demais bases petroleiras de todo o país, o Sindipetro-LP iniciou a greve por tempo indeterminado no último dia 16,quarta-feira, em todas as unidades de produção da região (RPBC, Alemoa, Pilões,Tebar, UTGCA e Plataformas).
Os petroleiros deram uma grande demonstração de força. Os trabalhadores do turno cortaram a rendição dos grupos e os petroleiros que trabalham em regime administrativo se recusaram a entrar nos seus locais de trabalho, integrando as concentrações em frente às unidades e, logo em seguida, retornando às suas casas. A adesão chegou a 80% (Turno e ADM).
A empresa deu a sua resposta, mais uma vez, através de atitudes antissindicais. Criou grupos de contingência, manteve confinados por mais de 24 horas 18 trabalhadores do Tebar e UTGCA, que só foram liberados após intervenção do Sindicato, e cortou o transporte dos grevistas da RPBC. Ou seja, para garantir a produção das unidades e a geração de lucro, a empresa novamente deu de ombros para a segurança dos trabalhadores.
Sindipetro-AL/SE: Fafen mantém a greve. Carmópolis mantém a greve. Sede da Rua do Acre mantém a greve. Tecarmo: ainda não havia feito avaliação no fechamento deste boletim (às 16 horas).
Sindipetro SJC: rejeitou a segunda proposta da empresa, estão realizado atrasos nas trocas de turno até dia 22, mobilizando para a Greve Nacional Unificada.
Sindipetro PA/AM/MA/AP: proposta da empresa rejeitada na sede de Belém (Alcindo Cancela) e na Transpetro-Belém, onde houve atraso de duas horas. No Urucu, atraso de duas horas. Na sede Manaus a proposta da empresa foi rejeitada e houve atraso de duas horas.
Sindipetro-BA, sindicato filiado a FUP (site da FUP): Nas bases da Bahia, as assembléias foram todas realizadas na quarta-feira, 16, onde os trabalhadores ratificaram o indicativo da FUP e dos sindicatos de rejeição da nova contraproposta da Petrobrás e resolveram iniciar o movimento de greve. Na quinta-feira, 17, a greve continuou forte, com adesão de 90% dos trabalhadores de turno e 80% dos setores administrativos. Apesar disso, a Petrobrás e suas subsidiárias na Bahia insistem em manter a produção, enviando de forma ilegal equipes de contingência para manter as atividades. Sem acordo com o sindicato e com o efetivo reduzido, a Petrobrás está retendo os trabalhadores dentro se duas unidades, fato que caracteriza cárcere privado.
O Sindipetro-BA tem recebido diversas denúncias de trabalhadores das unidades da Rlam, Fafen, das áreas de produção terrestre e da Unidade Operacional da Bahia (UO-BA), que já foram encaminhadas à Secretaria Regional do Trabalho. O sindicato solicitou que auditores fiscais do Ministério do Trabalho façam fiscalizações nestas unidades de produção. Mais uma vez, as práticas antissindicais da Petrobrás atentam contra o direito de greve, expõem os petroleiros às longas jornadas estafantes de trabalho e geram sérias possibilidades de acidentes ambientais na região.
Fonte: Agência Petroleira de Notícias
Rio, 18 de novembro de 2011.
Sindipetro-RJ