"Por primeiro, há de se ter em conta que uma Lei de Anistia como a ora analisada tem POR NATUREZA a REPARAÇÃODE UMA INJUSTIÇA e não a concessão de uma graça ou perdão. Ou seja, NÃO SE TRATA de uma boa vontade ou de UM FAVOR feito pelo Estado, mas sim do RECONHECIMENTO DE UM ERRO, DE UMA INJUSTIÇA PRATICADA."
Dr. José Dias Tofolli

Atual MINISTRO DO STF
Em despacho sobre o parecer da AGU

ANISTIA

#Governo do PT! Reconstruindo o Brasil!!

23 de nov. de 2011

O que é, HOJE, o RH da PETROBRÁS!


Quem é, hoje, o RH da PETROBRÁS? Um amigo meu, já falecido, dizia que “o mais perigoso dos militantes é o que passa para o outro lado”. Nada tenho contra militantes sindicais ocuparem cargos em empresas estatais. Foi para isso que, juntos, fizemos campanha para LULA e Dilma. Para tomarmos e mantermos as empresas sobre o controle do estado, com gente comprometida na administração. Mas reconhecer que mudou o discurso de quando era militante, “do lado de cá” é muito triste. Em troca de que? Prestígio? Dinheiro? Joga-se uma vida inteira pelo ralo? É muito pouco. Verificar que a prática de RH, no geral, é a mesma de antes (em alguns casos, até pior) me dói muito. Acredito que, no fundo, já havia uma tendência de agir dessa maneira. Faltava a oportunidade.
Abraham Lincoln, disse exatamente assim: "Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder."
Portanto, a atual política de RH da PETROBRÁS não é a que historicamente esperávamos. Queríamos “moleza”? Não! Somente caráter e honestidade. Lisura. Mudança de paradigmas. Enfim, mostrar que com o PT “seria diferente”. Chega-se ao cúmulo de respaldar assédio moral nas bases, conforme várias denuncias. O RH limita-se a “cumprir a política da empresa”. Os anistiados voltam com: salários defasados; sem anotações na carteira exigidas por lei; voltam como se fosse um favor que a empresa faz. Propôs o PL/DL sem retroagir à data de admissão (que deveria ser readmissão). Isso para não falar da discriminação em relação aos aposentados e ao engano que foi a repactuação.
Hoje, sabemos quem realmente faz a política de RH da PETROBRÁS. E, só temos a lamentar!
Paulo Morani
Rio de Janeiro