"Por primeiro, há de se ter em conta que uma Lei de Anistia como a ora analisada tem POR NATUREZA a REPARAÇÃODE UMA INJUSTIÇA e não a concessão de uma graça ou perdão. Ou seja, NÃO SE TRATA de uma boa vontade ou de UM FAVOR feito pelo Estado, mas sim do RECONHECIMENTO DE UM ERRO, DE UMA INJUSTIÇA PRATICADA."
Dr. José Dias Tofolli

Atual MINISTRO DO STF
Em despacho sobre o parecer da AGU

ANISTIA

#Governo do PT! Reconstruindo o Brasil!!

6 de out. de 2011

Inimigo do trabalhador

Os trabalhadores dos Correios devem ter claro quem é o traidor que assinou o acordo miserável proposto pela empresa na negociação no TST nesta semana.
Mais um golpe do “Talibã”, secretário-geral da Fentect, contra a categoria: assina acordo miserável e bianual
O secretário-geral da Fentect negociou em nome da categoria e rifou as reivindicações por um cargo e salário dele próprio. Foi ele também quem assinou o acordo bianual

6 de outubro de 2011

A ata do acordo foi assinada apenas pelo Talibã e houve foi um compromisso verbal de que todos os membros de que defenderiam o acordo.
Os membros deste comando de traidores da categoria não apresentaram nenhuma proposta de valor diferente da apresentada pela empresa. Nada foi discutido ou sequer levantando pelos ditos representantes dos trabalhadores.
A proposta da federação apresentada pelo “Talibã” foi o pagamento linear, não em janeiro, mas em outubro ou agosto, dos miseráveis R$ 80,00. Afirmou ainda que não haveria problemas em abrir mão do abono de R$ 500,00 e do pagamento dos dias parados. O Comando se comprometeu a orientar pela aprovação do acordo nos estados.
“Talibã” autorizou a ECT a descontar os dias parados e ainda abriu mão de discutir as perdas salariais da categoria e a privatização da empresa em troca de um falso aumento real. Proposta já rejeitada pela categoria mesmo quando havia a discussão do abono de R$ 500,00 imediatos.
Quando o acordo chegou nesse ponto foi hora de discutir como seria o desconto dos seis dias parados, já descontados pela empresa, mas que devem, inclusive por determinação judicial, serem pagos pela ECT, e a volta ao trabalho.
A tentativa da burocracia era enrolar os trabalhadores afirmando que sem o acordo, o dissídio poderia autorizar o desconto de todos os dias de greve. Mas a proposta da Fentect autoriza o desconto, não de todos, mas de seis dias de greve, a serem parcelados em 12 vezes até a campanha salarial do ano que vem. E ainda tendo a compensação dos dias parados com trabalho no final de semana e feriado até o segundo domingo de maio de 2012.
A tentativa de acordo assinada pelo “Talibã” prevê o fim do trabalho do final de semana e feriado.
Apesar de querer corresponder rapidamente às expectativas da direção da empresa e do governo, “Talibã” foi obrigado a explicar que o estatuto da Fentect determina funcionamento por maioria simples, ou seja, dos 35 sindicatos filiados, 18 precisam aprovar a concordância com o acordo para acabar com a greve para assim ele pode ser validado.
O capacho “Talibã” queria colocar a categoria para trabalhar na quinta-feira dia 6, contando com a desorganização da categoria e o golpe da falida burocracia sindical. Nada deu certo. As assembleias em todo o país lotaram e os representantes do comando sequer conseguiram defender o vergonhoso acordo.
O traira “Talibã” foi também o principal responsável pela assinatura do acordo bianual que deixou os trabalhadores dos Correios sem campanha salarial em 2010 e que foi o responsável pelo aumento miserável de 0,1% ou 80 centavos naquele ano.
“Talibã”, o secretário geral da Fentect, junto com os seus parceiros do PCdoB e da direita do PT assinaram este acordo bianual contra a vontade de toda a categoria porque estão aliados com a empresa e com o governo para privatizar os Correios. Prova disso é que o acordo bianual veio no momento em que foi elaborado o projeto de Correios S.A.
“Talibã” apoiou o golpe contra os trabalhadores no Espírito Santo em que o sindicato sofreu a intervenção do Estado mostrando a ditadura vigente no País.
A assinatura deste acordo miserável pelas costas dos trabalhadores em oposição a reivindicação e a luta travada em quase 20 dias de greve é mais uma traição de Rivaldo, conhecido na categoria como “Talibã”. Ele troca a luta dos 110 mil trabalhadores dos Correios e de suas famílias por cargos e dinheiro.
A categoria deve repudiar amplamente este traíra e expulsá-lo da comissão de negociação. A categoria não caiu no golpe planejado por ele e deve agora dar um passo adiante e expulsar “Talibã” do movimento sindical dos Correios que deve ser composto pelos que defendem as reivindicações dos trabalhadores e não por quem se vende por um trocado.
Informou Paulo Pimentel