"Por primeiro, há de se ter em conta que uma Lei de Anistia como a ora analisada tem POR NATUREZA a REPARAÇÃODE UMA INJUSTIÇA e não a concessão de uma graça ou perdão. Ou seja, NÃO SE TRATA de uma boa vontade ou de UM FAVOR feito pelo Estado, mas sim do RECONHECIMENTO DE UM ERRO, DE UMA INJUSTIÇA PRATICADA."
Dr. José Dias Tofolli

Atual MINISTRO DO STF
Em despacho sobre o parecer da AGU

ANISTIA

#Governo do PT! Reconstruindo o Brasil!!

29 de nov. de 2010

Um ano de consolidações!

Acamapados no Alvorada. Será necessário novamente?
Cerca 13.000 anistiados. PL 5030 encaminhado para que novas anistias aconteçam. Mudanças na CEI, sem que tenha havido solução de continuidade. Manutenção de um projeto para o Brasil, que contempla a grande maioria das pessoas desse país, com a eleição de DILMA. Um ano para que nós nos lembremos como de consolidação de nossas lutas em torno do resgate da cidadania daqueles que pagaram um preço alto por suas posições e convicções. Ainda há muito para ser realizado. É necessário que alguns órgãos do governo (TELEBRAS / PORTOBRÁS e muitas outras)  se conscientizem de que a história mudou, o mundo mudou. Não dá mais para essas picuinhas e retaliações. Por sua vez, esperamos que o Ministério do Planejamento (agora sob a tutela de uma mulher, quem sabe?) mude seu comportamento mediante os anistiados. Não é justo, nem cabível, que uma portaria leve, três, quatro, cinco, meses para sair, quando todo o processo da CEI é encaminhado "mastigado" cabendo uma pequena revisão e a publicação. Faltou vontade politica de se destinar um setor ESPECÍFICO, dentro do Ministério, para liberar estas portarias.Nós, anistiados e anistiandos fizemos nossa parte, tanto nas eleições, como na tolerância, compreendendo TODOS OS PRAZOS que nos foram solicitados. Cabe agora, tanto à CEI, como ao MOG retribuir e, numa atitude REPUBLICANA, fazer justiça a todos nós, PUBLICANDO TODAS AS PORTARIAS QUE FALTAM E ANISTIANDO TODOS AQUELES QUE TIVEREM ESSE DIREITO, AINDA ESSE ANO! Seria fechar com chave de ouro esse ano tão auspicioso e de consolidações! É o que todos nós esperamos desse NOSSO governo, como uma prova de respeito ao nosso trabalho.
Paulo Morani
29/11/2010

INSS reconhece direito de anistiados à contagem de tempo para aposentadoria

Os interessados também podem procurar a assessoria jurídica de seus sindicatos locais para as providências cabíveis com relação ao protocolo e acompanhamento administrativo dos casos ICondsef/Fenadsef Decisão da 10ª Junta do Conselho de Recursos da Previdência Social reconheceu o direito de servidores e empregados públicos anistiados e reintegrados pela Lei 8.878/94, à computação do tempo de afastamento para fins de aposentadoria. A deliberação facilita o processo de solicitação de contabilização do tempo de afastamento, tendo em vista que o INSS alegava até o momento falta de amparo legal. Com a decisão, o servidor e o empregado público reintegrados podem comparecer ao INSS com a seguinte documentação: 1. Requerimento administrativo preenchido pelo interessado; 2. Cópia do RG e CPF; 3. CTPS com data de demissão e retorno ao serviço público; 4. Declaração do órgão se ainda na ativa ou portaria de retorno ao serviço público; 5. Número do NIT (PIS/PASEP); 6. Cópia das decisões dos processos nº 44233.465070/2018-89 e 44232.268224/2014-72. Os interessados também podem procurar a assessoria jurídica de seus sindicatos locais para as providências cabíveis com relação ao protocolo e acompanhamento administrativo dos casos. Entenda Entre os anos de 1990 e 1992, o presidente Fernando Collor de Mello demitiu em todo o País cerca de 120 mil empregados e servidores públicos. Desde então, as entidades sindicais vêm lutando para reintegrar os demitidos ao serviço público. A primeira conquista veio em 1994, quando Condsef/Fenadsef, CUT e sindicatos locais conseguiram, no Governo de Itamar Franco, a publicação da Lei nº 8.878 que anulou as demissões, mas atrelou o retorno ao serviço público à formulação de requerimento específico em prazo de 60 dias. Neste processo, foi concedida anistia a 42 mil trabalhadores. Em 1995, o presidente Fernando Henrique Cardoso interrompeu o processo de retorno e anulou grande parte das anistias já concedidas. Em 2004, o presidente Luís Inácio Lula da Silva, honrando um compromisso de campanha, editou os Decretos nº 5.115 e 5.215, que instituíram a Comissão Especial Interministerial (CEI) para analisar em 180 dias os atos administrativos que promoveriam a volta dos demitidos do Governo Collor ao serviço público. Com informações do Sindsep-DF