Acompanhe o quadro da greve nesta quinta-feira
- Publicado em Greve 2015
Nas bases da FUP todas as 11
refinarias estão em greve (Reman, Clara Camarão, Lubnor, Abreu e Lima,
Rlam, Reduc, Regap, Replan, Recap, Repar e Refap).
Também estão na greve
a SIX e Fafen-PR, assim como todos os terminais da Transpetro no
Paraná, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, na Bahia, no Espírito
Santo, em Duque de Caxias, Amazonas, Ceará, Pernambuco, além de
Guararema, Barueri, Guarulhos e São Caetano do Sul.
Na área de Exploração e Produção de petróleo, aderiram à greve 48
plataformas da Bacia de Campos, 06 plataformas no Ceará, 02 plataformas
no Espírito Santo, além dos campos de produção terrestre na Bahia, Rio
Grande do Norte e Espírito Santo. Somam-se a essas, as unidades de
tratamento e processamento de gás natural (ES, RN e CE), as usinas de
biodíesel (MG, BA e CE) e as termoelétricas (Duque de Caxias, CE, MG,
MS, RS, BA, RN).
Impacto na produção
Na Bacia de Campos, as principais plataformas seguem paradas.
Com isso, 25% da produção nacional de petróleo foi reduzida.
Na Bahia, o sindicato estima que metade da produção do estado foi
paralisada pela greve.
No Rio Grande do Norte, as 13 plataforma que
estão paradas já reduziram em 50% a produção de óleo.
No Ceará, a greve
afetou em 87% a produção de óleo e em 94% a de gás, segundo levantamento
do sindicato.
Na Reduc (Duque de Caxias) e na Replan (Campinas), duas das maiores
refinarias do país, a produção de coque já começa a ser afetada.
Segundo
o Sindipetro Caxias, o carregamento de coque e a entrega de produtos
químicos na Reduc estão parados, o que gera um prejuízo de mais de R$ 1
milhão por dia à Petrobrás.
Na Fafen-PR, deixaram de ser produzidos diariamente 2 mil
toneladas de uréia, 1.350 toneladas de amônia e 1.680 toneladas de
ARLA32 (catalisador para caminhões a diesel), desde a parada da unidade,
ao meio dia de segunda-feira (02). Segundo o sindicato, o impacto é de
R$ 2 milhões por dia.
Contingências colocam em risco unidades
A Recap, que está sob o controle de equipe de contingência
despreparada tecnicamente e insuficiente em número de trabalhador,
passou por uma situação de emergência na terça-feira (03), que poderia
ter resultado em graves consequências.
A unidade de HDT parou,
impactando em 50% o refino, após o rompimento de uma solda na saída do
reator.
Houve vazamento de uma mistura tóxica e com alto risco de
incêndio e explosão e a unidade teve que ser retirada de operação.
Acidente semelhante ocorreu na Lubnor (CE), na quarta-feira (04),
quando a linha de hidrocarboneto da Unidade de Vácuo (UVAC) também
rompeu, quando era operada pela equipe de contingência.
Fonte: FUP (foto Agência Abridor de Lata)