A manchete do boletim da FUP n° 1026 trazia um questionamento curioso: “Quem definiu o resultado da eleição para o C.A. da Petrobrás?” Alguém tem dúvida? Lógico que foi a base petroleira, que disse não ao candidato chapa branca da FUP.
A FUP/Petrobrás impôs a maioria na Comissão Eleitoral e colocou para presidi-la um fupista de carteirinha, o RH Diego Hernandes. Moraes foi citado por três vezes na posse da presidente da companhia, Maria das Graças Foster: por Gabrielli, pela presidenta Dilma Rousseff e pela própria Foster que não se conteve e soltou um carinhoso “meu Moraes”.
A realização da campanha em pleno carnaval e o impedimento do uso dos correios pelos candidatos completaram um quadro escancarado de favorecimento à candidatura apoiada pela companhia. Ficou evidente para a categoria que existia uma grande manobra para eleger o candidato da FUP.
O mapa com os resultados da eleição mostra o contrário do que eles dizem. Perderam inclusive em bases da própria FUP e, nessas bases, quando obtiveram vantagem foi de pequena margem. Chega a ser risível esse ataque que a FUP faz a categoria dizendo em seu boletim “para derrotar a candidatura que tinha o apoio dos trabalhadores das bases operacionais, os divisionistas construíram uma aliança com as gerências e os setores mais reacionários da empresa”.
Esse desrespeito com a categoria pode custar caro a FUP. A Federação Petroleira que já foi única, mostra não respeitar a categoria e que não sabe perder. Como essas eleições vão acontecer todos os anos, esses impropérios podem custar caro a FUP que, a cada disputa, a cada campanha salarial, se mostra aliada à direção da empresa e ao governo e contrária aos interesses dos trabalhadores.
De nossa parte, vamos intensificar nossa participação nas eleições dos C.A.’s em todas as empresas do Sistema Petrobrás com mais de 200 trabalhadores. O Sindipetro-RJ sempre vai apoiar candidatos sindicalizados a pelo menos seis meses, comprometidos com a pauta histórica da categoria e com a lei do petróleo dos movimentos sociais (PLS 531/09). E que doe espontaneamente 30% dos proventos relativos ao C.A. exclusivamente para a conta da campanha do petróleo.
O primeiro conselheiro eleito pela categoria na Petrobrás, Silvio Sinedino toma posse no dia 19 de março e marcou reunião com os apoiadores na sede do Sindipetro-RJ, no dia 19 de abril, às 17h. Os petroleiros que quiserem contribuir de outros estados podem enviar sugestão para o email: ca_2012_petro@yahoo.com.br.
Mas a luta não pára. Agora temos a eleição para o C.A. da Transpetro. Nosso candidato é o Jorge Braga, lotado na Bahia. Estamos nos articulando com outras bases e outros sindicatos para eleger um legítimo representante da categoria e barrar os candidatos chapa branca e também os oportunistas! Vamos juntos!
Rio, 16 de março de 2012.
Sindipetro-RJ
A FUP/Petrobrás impôs a maioria na Comissão Eleitoral e colocou para presidi-la um fupista de carteirinha, o RH Diego Hernandes. Moraes foi citado por três vezes na posse da presidente da companhia, Maria das Graças Foster: por Gabrielli, pela presidenta Dilma Rousseff e pela própria Foster que não se conteve e soltou um carinhoso “meu Moraes”.
A realização da campanha em pleno carnaval e o impedimento do uso dos correios pelos candidatos completaram um quadro escancarado de favorecimento à candidatura apoiada pela companhia. Ficou evidente para a categoria que existia uma grande manobra para eleger o candidato da FUP.
O mapa com os resultados da eleição mostra o contrário do que eles dizem. Perderam inclusive em bases da própria FUP e, nessas bases, quando obtiveram vantagem foi de pequena margem. Chega a ser risível esse ataque que a FUP faz a categoria dizendo em seu boletim “para derrotar a candidatura que tinha o apoio dos trabalhadores das bases operacionais, os divisionistas construíram uma aliança com as gerências e os setores mais reacionários da empresa”.
Esse desrespeito com a categoria pode custar caro a FUP. A Federação Petroleira que já foi única, mostra não respeitar a categoria e que não sabe perder. Como essas eleições vão acontecer todos os anos, esses impropérios podem custar caro a FUP que, a cada disputa, a cada campanha salarial, se mostra aliada à direção da empresa e ao governo e contrária aos interesses dos trabalhadores.
De nossa parte, vamos intensificar nossa participação nas eleições dos C.A.’s em todas as empresas do Sistema Petrobrás com mais de 200 trabalhadores. O Sindipetro-RJ sempre vai apoiar candidatos sindicalizados a pelo menos seis meses, comprometidos com a pauta histórica da categoria e com a lei do petróleo dos movimentos sociais (PLS 531/09). E que doe espontaneamente 30% dos proventos relativos ao C.A. exclusivamente para a conta da campanha do petróleo.
O primeiro conselheiro eleito pela categoria na Petrobrás, Silvio Sinedino toma posse no dia 19 de março e marcou reunião com os apoiadores na sede do Sindipetro-RJ, no dia 19 de abril, às 17h. Os petroleiros que quiserem contribuir de outros estados podem enviar sugestão para o email: ca_2012_petro@yahoo.com.br.
Mas a luta não pára. Agora temos a eleição para o C.A. da Transpetro. Nosso candidato é o Jorge Braga, lotado na Bahia. Estamos nos articulando com outras bases e outros sindicatos para eleger um legítimo representante da categoria e barrar os candidatos chapa branca e também os oportunistas! Vamos juntos!
Rio, 16 de março de 2012.
Sindipetro-RJ