A Lei 8878/94 e TODOS os seu decretos, garatem ao anistiado o "efetivo retorno ao lugar onde trabalhava, bem como a função que exercia ou seu sucedâneo". É a lei. A PETROBRÁS, alegando não haver vagas, (MENTIRA!) encaminhou alguns anistiados para fora do Rio, sem perguntar a qualquer um deles se eles queriam ou podiam, sair de sua cidade. Todos nós, empregados da PETROFLEX, estavamos lotados no Rio. TODOS!

O que vou relatar aqui (e denunciar) é a situação do companheiro José Monteiro, Operador I que foi mandado para Salvador. Tem mais de 60 anos e TODA uma vida organizada no Rio de Janeiro. Sua esposa trabalha aqui (é funcionária pública). Monteiro também é funcionário público e abriu mão para trabalhar "na maior empresa deste país". Ledo engano. Está, "comendo o pão que o diabo amassou com o rabo". Agora, por exemplo, tem um tumor que ainda não sabe a origem. Com certeza, o estresse que está passando contribuiu, em muito, para esse quadro. A PETROBRÁS alega não ter vagas no Rio,(MENTIRA!) no entanto VÁRIOS OUTROS QUE IRIAM PARA FORAM DO RIO, CONSEGUIRAM FICAR AQUI. Por que será? Proteção a alguns? Privilégios de outros? Ninguém sabe. O que sei é que um companheiro de trabalho, após 20 anos de lutas está sendo tratado com indiferença e descaso.
Fica aqui o alerta para aqueles que pensam ser a PETROBRÁS um mar de rosas. Sem luta, nem o respeito nós conquistamos.
Pelo respeito ao companheiro, nós trabalhadores, EXIGIMOS A VOLTA DO COMPANHEIRO MONTEIRO AO RIO DE JANEIRO.
ANTES QUE SEJA TARDE!
Paulo Morani