Graça Foster ressalta que, desde 2006, houve diversas alterações no cenário econômico e no mercado de petróleo
A presidente Graça Foster apresentou a cronologia das
negociações entre a Petrobras e a Astra. O Conselho de Administração da
Petrobras aprovou em 2006 a compra de 50% de participação em Pasadena,
pelo valor de US$ 350 milhões.
Na ápoca, a análise dos dados demonstrava que se tratava de um bom negócio, alinhado ao planejamento estratégico vigente, e que as margens de refino naquele momento eram altas. Além disso, processar petróleo pesado do campo de Marlim e transformá-lo em derivados (produtos de maior valor agregado) permitiria à companhia capturar melhores margens, estratégia que foi respaldada por duas consultorias de renome.
"Pasadena é uma refinaria de 100 mil barris por dia, em localização privilegiada, num dos principais hubs de petróleo e derivados nos Estados Unidos, um dos maiores mercados mundiais de derivados, está num local onde várias refinarias têm um conjunto de operações, favorecendo essa movimentação de carga e a parceria entre refonadores", ressaltou Graça Foster.
Desde 2006, esclareceu a presidente, "houve diversas alterações no cenário econômico e no mercado de petróleo - tanto brasileiro quanto mundial - como a crise econômica de 2008, que reduziu as margens de refino e o consumo de derivados, e a descoberta do pré-sal, levando a companhia a rever suas prioridades.
Assim, o negócio originalmente concebido se transformou em um empreendimento de baixo retorno sobre o capital investido."
Assista ao trecho do vídeo em que a presidente falou sobre o assunto no Senado no Blog Fatos e Dados.
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Na ápoca, a análise dos dados demonstrava que se tratava de um bom negócio, alinhado ao planejamento estratégico vigente, e que as margens de refino naquele momento eram altas. Além disso, processar petróleo pesado do campo de Marlim e transformá-lo em derivados (produtos de maior valor agregado) permitiria à companhia capturar melhores margens, estratégia que foi respaldada por duas consultorias de renome.
"Pasadena é uma refinaria de 100 mil barris por dia, em localização privilegiada, num dos principais hubs de petróleo e derivados nos Estados Unidos, um dos maiores mercados mundiais de derivados, está num local onde várias refinarias têm um conjunto de operações, favorecendo essa movimentação de carga e a parceria entre refonadores", ressaltou Graça Foster.
Desde 2006, esclareceu a presidente, "houve diversas alterações no cenário econômico e no mercado de petróleo - tanto brasileiro quanto mundial - como a crise econômica de 2008, que reduziu as margens de refino e o consumo de derivados, e a descoberta do pré-sal, levando a companhia a rever suas prioridades.
Assim, o negócio originalmente concebido se transformou em um empreendimento de baixo retorno sobre o capital investido."
Assista ao trecho do vídeo em que a presidente falou sobre o assunto no Senado no Blog Fatos e Dados.
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