Voltando ao tempo da
escravidão.
Foto: Carolina Antunes/Agência Brasil |
Até 2014 a economia vinha estável. Inflação controlada,
dólar a níveis normais, pois havia um início de recessão pelo mundo. Aqui no
Brasil, tínhamos um congresso movido pelo ódio e pela roubalheira de seu
presidente, O Eduardo Cunha. Cabe lembrar, com o beneplácito do atual ocupante
da cadeira de presidente da república, à época Deputado Federal.
Dilma tinha cedido ao mercado, colocando no
Ministério da Fazenda e na PETROBÁS, pessoas ligadas a esse mercado perverso e
que só decide a seu favor. Não adiantou.
Juntando congresso,
judiciário, a GRANDE MÍDIA e o vice traidor, foi tirada da presidência. Com a ascensão
de Temer – O traidor – seguiu-se uma série de medidas que, beneficiava aos
banqueiros, e ao mercado – não necessariamente nesta ordem. O congelamento de
investimentos sociais, por 20 anos, só para exemplificar, retirou da saúde 22
bilhões de reais. Tudo isso para garantir pagamento de juros aos rentistas.
O que está “aparecendo” agora, com a crise do
COVID19, ou seja, os 70 milhões de “invisíveis” é o resultado dessa opção pelos
ricos, perpetrada com ênfase pelo atual ocupante do cargo de presidente da
república, e seu principal “assecla” o Guedes. O empobrecimento de nosso povo,
que havia diminuído sensivelmente nos governos do PT (LULA e DILMA) – saímos do
Mapa da Fome da ONU – retornou com mais abrangência, no atual governo.
A crise do CORONA mostrou o quando as
DESIGUALDADES no Brasil aumentaram desde o “governo” Temer – O traidor – e foi consumada
durante o atual governo, que com reforma da Previdência e a reforma
trabalhista, que jogaram ainda mais na invisibilidade
os trabalhadores brasileiros. Nada de novo, pois ele, em várias aparições na
imprensa, declarava que “ia destruir tudo o que o PT fez”.
Nada foi feito, a partir da posse do atual ocupante
da cadeira presidencial, que fosse em direção aos trabalhadores. Isso ficou
evidente com o DESNUDAMENTO dos tais “invisíveis”, agora decantada até pela grande
mídia. Foi o fracasso total da atual “equipeeconomica”, ou seja, a total
priorização dos banqueiros, que foram os grandes financiadores do golpe. Nada
deles é cobrado nessa pandemia. Pelo contrário, estão sendo beneficiados na
atual PEC em votação no congresso, com a compra de títulos podres, que estão em
seu poder. Além disso já foram beneficiados com 75 bilhões, enquanto os “invisíveis”
penam em filas para receberem míseros R$600,00.
Retiram dos trabalhadores salários – com beneplácito
do judiciário – conquistas históricas, na linha do atual ocupante da presidência,
de que “quem gosta de pobre é o PT” e “trabalhador tem que perder direitos,
para ter empregos”.
Ora, os governos do PT criaram milhões de emprego
e AMPLIARAM direitos. Ganharam todos; empresários, banqueiros e o povo. Mas
isso foi insuportável às elites, pois ver ascensão do pobre não está entre suas
prioridades. A eles só interessa a própria riqueza.
Claro que você não vai ler nada disso na grande
mídia. E agora vão colocar a culpa no CORONA. Mas não adianta esconder. A atual
situação de desigualdade no Brasil é produto de dois governos: O anterior de
Temer – O traidor – e do atual ocupante da cadeira presidencial.
Está colado nesse
governo a total incapacidade de gerenciar crise, pois buscam tirar dos trabalhadores,
com a concordância do congresso, do judiciário e a bênção da grande mídia; essa
bate no atual ocupante da cadeira presidencial, mas poupa o Guedes o tempo todo,
de toda a responsabilidade, e dá força a política dele e de sua “equipeeconomica”.
Aqui fica o desafio para nós, humanistas
de esquerda. Essa RENDA MÍNIMA tem que continuar, mesmo após o fim da pandemia.
Em resumo, os atuais “invisíveis” são
produto do atual governo e de sua “equipeeconomica”.
Empobreceram, ainda mais a
população e colocaram os trabalhadores na informalidade (são 43 milhões de
pessoas sem carteira assinada) trabalhando na condição de ESCRAVOS!
Voltamos a ter trabalhadores
brasileiros em regime de ESCRAVIDÃO!
16 de abril 2020
Paulo Morani